Hiperpigmentação: Principais Causas

Hoje vamos falar de hiperpigmentação, uma alteração provocada pela síntese excessiva de melanina.

A melanina é um pigmento natural que se encontra na pele, no cabelo e na íris dos olhos. A sua principal função no corpo humano é proporcionar proteção contra os efeitos nocivos dos raios ultravioleta (UV) no núcleo das células. É um filtro que absorve a luz solar.

O nome deriva da palavra grega “melanos” que significa “escuro”. A melanina apresenta-se em diferentes concentrações e cores, o que dá origem aos diferentes tons de pele.

A Melanogénese é o processo de síntese da melanina. Inicia-se a partir de um aminoácido essencial, a tirosina, que se transforma em melanina através da ação da enzima tirosinase.

A pigmentação está assim totalmente relacionada com a quantidade de melanócitos epidérmicos e com a ativação da tirosinase por intermédio dos raios UV.

A hiperpigmentação é uma alteração deste processo fisiológico, devido a uma produção excessiva de melanina ou à sua distribuição desigual pela pele. Manifesta-se sob a forma de manchas, de maior ou menor tamanho, mais ou menos escuras, que se fixam nas zonas mais expostas do corpo.

Existem vários tipos de hiperpigmentação, mas os mais comuns são:

Melasma: neste caso trata-se de uma disfunção na síntese da melanina, normalmente provocada por modificações hormonais femininas, tais como a gravidez e os anticoncepcionais. Nem sempre esta hiperpigmentação se regulariza automaticamente, uma vez restabelecida a normalidade hormonal.

Lentigo solar: formam-se pequenas manchas de cor castanha-clara, incorretamente chamadas de manchas senis, que aparecem sob a forma de pequenas placas arredondadas em zonas constantemente expostas à ação dos raios ultravioleta. Por isso é tão importante usar permanentemente uma proteção solar eficaz, adequada ao seu tipo de pele.

Resumindo, como em qualquer outra patologia, a prevenção é sempre o melhor remédio e é também muito importante visitar regularmente um dermatologista.